PERFORMER

Joéser Alvarez ( RO )
Joéser Alvarez desenvolve um olhar profundo sobre as artes no Estado de Rondonia e, também, usa ferramentas das mais variadas para compor sua poéticas. Utiliza-se de material da
performance, do vídeo, do teatro, da dança, das artes plasticas e, outras estéticas para ampliar seu olhar sobre a arte no Estado de Rondonia. Por isso, evidencia-se a participação em vários
eventos: 1999, Mostra de Poesia Visual – Porto Velho/RO; 2001, Ahestethic Of The Tragedy - Rio de Janeiro/Br, Digital Media Festival International – Manila/Fl; 2002, V Generative Art –
Milão/It, Edupolis Conferenz/V Globaliserung – Berlim/DL; 2003, VI Generative Art – Milão/It, 2º Festival Int. Cineamazônia - Porto Velho/Br, Mad 03 – Madrid/Es; 2004, 2º Festival Int.
Cineamazônia - Porto Velho/Br, 3ª Nóia Festival Int. de Vídeos Univ. - Fortaleza/Br; 2005, EIA – Experiência Imersiva Ambiental – São Paulo/Br, Festival Internacional da Linguagem Eletrônica -
FILE - São Paulo/Br; 2006, Condomínio Poético - Casa de Cultura Ivan Marrocos - Porto Velho/Br,
Festival Internacional da Linguagem Eletrônica - FILE - São Paulo/Br; 2007, Festival Internacional da Linguagem Eletrônica - FILE – Rio de Janeiro/Br, ª Bienal da UNE - Fundição Progresso,
Rio de Janeiro/Br.



FAULLER ( CE )
Fauller Iniciou seus estudos em dança na I Bienal de Dança do
Ceará (1997). Em 1999 passou a integrar como bailarino, no
Colégio de Dança do Ceará. Em 2000 inicia suas pesquisas
coreográficas para o Colégio de Dança. No ano seguinte estreia
sua primeira encenação: “Um Momento Delicado” (Espetáculo e
vídeo dança, apresentados, respectivamente, na III bienal de
dança do Ceará e XII cine Ceará) e logo depois “Cabaret
Inmagem”.A Cia. DITA foi fundada em 2003, estreia com o
espetáculo “De-vir”. Em 2005 concebeu o espetáculo INC.,
contemplado pelo I edital de incentivo a cultura da SECULT e foi
contratado pela companhia francesa Association fin novembre,
estreando no mesmo ano o trabalho “Cover”, sob direção de
Rachid Ouramdane. Participou ainda da montagem de “Mauvais
Genre”, sob direção de Alain Buffard, na IV bienal de dança do
Ceará.Nos últimos três anos tem se apresentado no Brasil e
Europa como bailarino e/ou coreógrafo. Segundo a crítica alemã
Sandra Luzina, em seu artigo para o periódico alemão,
Tagesspiegel, em 29.03.2007, Fauller define o corpo como
“carne, superfície, físico, objeto de estudo ou objeto de encontro”.
E constata que ele concebeu uma coreografia, para “De-vir”, que
seria um contra-retrato das glamourosas encenações brasileiras.


Otoni MESQUITA ( AM )
Nasceu no município de Autazes (AM) em 1953. Desde cedo
começou a desenhar. Graduado em Comunicação Social pela
Universidade Federal do Amazonas - UFAM e em Belas Artes
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Participou
de cursos de artes plásticas na Pinacoteca do Estado do
Amazonas com os artistas Manoel Borges e Van Pereira, em
1975, e frequentou cursos no Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro.
Expôs em várias exposições coletivas e individuais: II Salão
Aberto de Arte no Atlético Rio Negro Clube (Manaus, 1977); II
Salão Universitário de Artes Plásticas no Teatro Amazonas
(Manaus, 1979); "Nostalgia" no Teatro Amazonas (Manaus, 1983);
"Gravadores do Amazonas " na Galeria Afrânio de Castro
(Manaus, 1984); "Aquarelas " na Galeria Afrânio de Castro
(Manaus, 1985); e participou de concursos como o da Fundação
Nacional de Artes - FUNARTE, no qual conquistou o 3º Lugar.
Além de pintar e desenhar, Otoni escreve, e já ganhou um
concurso de contos promovido pelo Serviço Social do Comércio -
SESC, outras vezes, costuma colaborar com jornais locais, um de
seus trabalhos de maior sucesso, por exemplo, foi à ilustração do
livro "Água Barrenta" , de Plínio Valério.

cia. FOCUS
Considerada pela crítica especializada uma das significativas cias
brasileiras da atualidade, a Focus Cia de Dança vem
desenvolvendo uma linguagem singular dirigida pelo seu
coreógrafo, Alex Neoral. Foi uma das cias escolhidas pelo SESCRio
para residência pelo período de um ano, tendo feito sua
estréia no Espaço SESC em Copacabana. O grupo, que vem
fortalecendo sua trajetória no cenário da dança, apresentou-se
este último ano em mais de 20 cidades brasileiras com seus mais
recentes trabalhos: Outro Lugar (2007) e Quase Uma (2005).
Para a montagem de B612 – O essencial é invisível aos olhos,
a cia contou com o prêmio Klauss Vianna conquistado em 2007 e
teve sua estréia nacional em fevereiro de 2008.
Em seu repertório, suas principais obras são: Nada Além de Um
e Inter-cessão (2000), Por Partes (2002), Quase Uma (2005) e
Outro Lugar (2007), este último criado especialmente para o
projeto 4Movimentos do CCBB e que teve seu vídeo-dança
selecionado para a programação do Dock 11/Pool 07 em Berlim,
Dança em Foco no Brasil e eleito um dos 10 melhores de 2007
pelo Caderno B – Jornal do Brasil. A convite do Rio International
Cello Encouter, criou Entrelinhas & Curvas (2007), que foi
apresentado na Sala Cecília Meileres, ao som de música ao vivo.
A convite do JUNGE CHOREOGRAPHEN 2008 em
comemoração aos 50 anos de Noverre (50 Jahre Noverre-
Gesellschaft) a cia apresentou em Stuttgart Pathways, trabalho
que foi considerado pelos críticos e público local como o de destaque do
evento.

OS CONECTORES

Os conectores é um coletivo criado, no início de 2009, em Belo
Horizonte, por cinco artistas que pesquisam e realizam intervenções
e performances urbanas. André Veloso, sound designer, Cris
Moreira, atriz, Erick Leite, cineasta, Kel Baster, também cineasta e
artista visual e Rogério Araújo, ator, investigam a interface entre
suas áreas artísticas, tendo como objeto de estudo as diversas
formas de relacionamento que as pessoas constroem entre si e com
suas áreas de convivência. A partir de alguns temas como o
consumismo, a degradação do meio ambiente e individualismo x
coletivismo, os conectores criam ações de interferência urbana. O
coletivo tem a preocupação não só com o que será dito, mas com a
forma de afetar o público para que ele tenha uma atitude ativa
diante do que vê.



Caroline Alves

É  natural de Muriaé – MG, estudante de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, iniciou seus estudos na dança em 1998. Em 2004, se mudou para Belo Horizonte, onde estudou dança no CEFAR (Centro de Formação Artística), no 1° Ato, Balé Movimento, e fez parte em 2005 do Grupo Experimental do 1º Ato. Em 2006, ingressou na Companhia de Dança Palácio das Artes onde permanece até o momento, desenvolvendo trabalhos de criação com ênfase na pesquisa individual e colaborativa, utilizando como linguagem a dança, a performance e suas possibilidades.
Como bailarina, participou de montagens de coreógrafos como Mário Nascimento, Sandro Borelli, e de trabalhos dirigidos por Roberta Mazieiro, Tuca Pinheiro, Christina Machado, Gabriel Vilella e Sônia Mota.
Teve como principais professores, Bettina Bellomo, Maria Clara Sales, Paulo Buarque, Gabriela Cristófaro, Marize Diniz, Dudude Hermann, Mário Nascimento, Sônia Mota, e participou de cursos e workshops ministrados por Anamaria Fernandes, Cristina Tolentino, Luis Carlos Garrocho, Khosro Adibi, Giovane Aguiar, Dani Lima, Regina Advento, além de cursos livres de dança contemporânea em São Paulo (SP), Joinvile (SC) e Bruxelas (Bélgica).
Como performer, atuou em trabalhos como Plug-in (2009) de Lair Assis, Abraço (2009) de Tuca Pinheiro, Para Todas as Marias (2009) de Cris Oliveira, e O Salto (2010) de Caroline Alves.





Denni Sales (AM)
Tomando como ponto de partida o clima predominante na região norte, mas precisamente em Manaus  “Como cansa usar roupa nos trópicos” (o título faz um trocadilho com a peça “Como Cansa ser romano no trópicos” de Márcio Souza) aborda o sufoco de se usar vestimentas inadequadas ao clima da cidade, vestimentas que são impostas por ambientes, moda, costume e cultura, possibilitando através dessa abordagem, um pensamento sobre como a imposição cultural, moralista e modista acaba por não acompanhar a sua própria realidade. As vestimentas acabam funcionando como meros signos formais que alimentam e mantém a idéia tradicional e deslocada da sua própria função, que seria um possível conforto e bem estar. A performance acontece em três etapas que analisam  precisamente cada peculiaridade dessas relações, na primeira temos o “individuo” preso a sua totalidade sendo parte da formalidade que alimenta a idéia prática de se usar as vestimentas. Na segunda, temos o mesmo “individuo” sufocado pela realidade e preso a predominância cultural modista, tentando escapar e criando meios  bem peculiares para escapar do calor, influenciando assim demais “indivíduos”. Na terceira, temos um possível caminho que aponta como solução o absurdamente improvável porém mais próximo a realidade.


 João Fernandes (AM), Sávio Stoco e Coletivo Difusão (AM).